(31) 3241-2402 atendimento@tenpro.com.br

O Informativo EM TENPRO entrevistou o Presidente da TransBetim, Gilvaldo de Vasconcelos Mello, sobre Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Confira

IT: Quais são os principais desafios da mobilidade urbana na RMBH e no município de Betim?

Gilvaldo de Vasconcelos Mello: Os principais desafios da mobilidade urbana da RMBH e no município de Betim é propor um sistema de transporte eficaz, em que haja integração modal, conforto, segurança para os passageiros. Além disso, como desafio para propor a mobilidade urbana, temos o objetivo de garantir a fluidez do trânsito com adequações de sinalização e estrutura viária.

IT:Quais são projetos/planos do município para a Mobilidade Urbana? Explique

GVM: Os principais planos do município de Betim para alcançar a Mobilidade Urbana é investimento em tecnologias de transporte,  com a revisão da rede de transporte público do município, melhorando o serviço de transporte já ofertado e trazendo novos modais de transporte, com o objetivo de adequar a oferta do transporte com a demanda de passageiros. Além disso, estudos com relação a planejamento de tráfego serão realizados em toda cidade para alcançarmos um trânsito com maior fluidez e segurança.

IT:O Monotrilho é uma solução viável para solucionar os problemas da Mobilidade? Por quê?

GVM: Sim. O monotrilho é um modal de transporte que apresenta soluções viáveis porque é requer menor  necessidade de desapropriação; não interfere de maneira significativa no sistema viário existente; possui menor  interferência sobre o trânsito durante as obras; possui maior rapidez na realização das obras; possui média/Alta capacidade de transporte: (entre 15 e 48 mil passageiros por hora pico por sentido); alta segurança e confiabilidade (superior a 98%); muito menor  investimento em relação ao VLT e Metrô (R$/ passageiro transportado); plena integração e complementariedade entre os modais existentes e projetos futuros; maior velocidade de implantação das obras ( 5 km por ano); baixo custo de Implantação; pouco ruído e ambientalmente correto sem emissão de gases; aplicável para curvas acentuadas e vias íngremes (rampa máxima = 8%, Raio Mínimo = 50m); opera em nível diferenciado com o tráfego de veículos e os outros sistemas de transporte em solo.

IT: Você acha que as Prefeituras e órgãos devem trabalhar em conjunto, para resolver os problemas do trânsito?

GVM: Sim, as prefeituras e órgãos devem trabalhar em conjunto, pois não podemos falar em mobilidade, sem levar em conta toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte.  As prefeituras devem formular planos de ação de mobilidade em conjunto para ofertar o serviço adequado de transporte e garantir a fluidez no trânsito. Atualmente, as fronteiras entre os municípios são cada vez mais integradas e com a demanda interagindo entre eles, através da localização de grandes empresas e comercio que propiciam menores deslocamentos para o município. Houve uma mudança com relação a origem/destino das pessoas, atualmente há uma grande demanda de pessoas saindo de BH para os municípios de Betim, Contagem, entre outros da RMBH.

IT: A RMBH está preparada para receber os turistas para a Copa das Confederações e Copa do Mundo, em termos de Mobilidade Urbana?

GVM: A RMBH está se mobilizando para realizar planos de ações para fazer com que tenhamos um transporte e trânsito adequado para receber a demanda de turistas. Destacamos que ocorrerá duas etapas para estes eventos, a primeira fase o planejamento não estará completo, diante da menor demanda gerada pela copa das confederações e, no segundo momento, os principais planos necessários para a realização da copa do mundo já estarão aptos a atender este evento.